domingo, 29 de junho de 2008

Em férias também se aprende!







Então, malta, prontos para férias?

A pé ou de bicicleta,
de autocarro ou de comboio,
de carro ou de metro,
de barco ou de avião...
elas aí estão ...

...respirar fundo, encher os pulmões e vamos
absorver cultura e civilização...

Começamos pela nossa terra: o Carregado é uma vila recente... Embora não tenha muita história, é um ponto de encontro das diferentes vias que cruzam o país e, por isso, de recepção de novas ideias e conhecimentos para aquisição de cultura e para a ambicionada civilização...

Sabias que o primeiro transporte público de carreira, em Portugal, surgiu em 1798? Era efectuado por diligências, três vezes por semana, entre Lisboa e Coimbra e, a partir de meados do século XIX, veio a abranger também o Porto e outras localidades.

Este transporte, curiosamente, ficou conhecido por Mala-Posta. Mala, pois utilizavam sacos ou caixas, para o transporte de objectos e Posta deriva de Postal que, como sabes, se refere à organização e transporte de correio.

Assim, a Mala-Posta veio a transportar, além do correio, como atrás se referiu, estudantes e negociantes. Estes vinham de Lisboa de barco até ao Carregado e, aqui, mudavam-se para as diligências que os transportavam até Coimbra ou Porto e vice-versa.
Daí esta expressão Mala-Posta se referir justamente às “Diligências de Correio e Passageiros”.

O Carregado foi e continua a ser a junção e ponto de viragem entre as diferentes regiões do nosso país, simbolizada no Marco de Caminhos constante da heráldica da Freguesia do Carregado.
Aqui, pode ler-se de um lado do Marco: "Estrada que vem das Caldas da Rainha" e do outro lado: "Estrada que se dirige a Santarém - Anno de 1788".

Caso este ano lectivo te tenha corrido bem, continua a ser um bom marco de futuros caminhos. Se, pelo contrário, não correu bem, carrega energia nas férias muda de diligência e viaja no caminho certo!

Escolhe, agora, um dos meios de transporte sugeridos, ou outro da tua imaginação, e parte à aventura em busca de novos conhecimentos e....
...Boas Férias!

c.c.

terça-feira, 24 de junho de 2008

Final do Ano Lectivo 2007/2008

O ano lectivo terminou oficialmente na passado sexta-feira, dia 20 de Junho. Os alunos da nossa escola tiveram a sorte de acabar as aulas na quinta-feira anterior, uma vez que os colegas do 9º ano realizaram o exame de Matemática nesse dia. Agora que o ano lectivo acabou, é importante pensar o que mesmo significou para a comunidade educativa, em especial aqueles para quem os adultos trabalham. Assim,para muitas crianças, este foi o primeiro ano numa nova escola, o que significou um esforço de adaptação a um espaço novo, até então quase desconhecido. Para outros este foi um ano de bastante trabalho em que tiveram de se esforçar bastante para alcançar os resultados pretendidos. Para outros, o ano lectivo significou um ano em que se fizeram novas amizades e reforçaram-se os laços de afecto e/ou camaradagem.

Vêm agora aí as tão desejadas férias, em que os nossos carregadinhos vão ter a hipótese de descansarem das aulas e ao mesmo tempo dedicarem-se a outras actividades tão do seu agrado. Levam consigo a garantia de que em Setembro as aulas regressarão e de que o próximo ano possa ser um bocadinho melhor do que aquele que acabou.

Até lá, Aproveitem para brincar, jogar, passear, etc... ou como diria o poeta latino Horácio do século I AC, Carpe Diem ( aproveitem o dia).

terça-feira, 17 de junho de 2008

Comentários à visita de Mafalda Moutinho

A minha opinião sobre a vinda da escritora Mafalda Moutinho é que valeu a pena, pois é uma boa autora, foi uma "aula" bem passada, aprendemos mais, ainda, sobre si e a sua obra.

Foi muito "fixe" da parte dela ter-nos deixado ler a história que tinhamos escrito numa das aulas de Português.

Acho-a uma pessoa simples, normal como todas as outras, simpática; quanto aos livros que já publicou, ainda não li nenhum, mas penso que são todos interessantes, a julgar pelos resumos dos mesmos, pois só li o primeiro capítulo do livro:"O Segredo do Mapa Egípcio" que me deixou com vontade de ler o livro todo.
Gostei muito que ela tivesse vindo à nossa escola.
Tânia Alves Tavares - 7ºC, Nº19


Eu gostei muito da Mafalda Moutinho, achei-a muito simpática e divertida. Foi muito simpático da parte dela ter-nos deixado ler uma história que haviamos feito na aula de Língua Portuguesa, a partir das aventuras d'Os Primos, embora os nossos protagonistas não fossem Os Primos, mas nós próprios, claro que partindo da sua ideia...

A propósito da escritora, achei-a uma pessoa normal, simples e nada convencida!
Quanto aos livros desta escritora, ainda não li nenhum totalmente, só os primeiros capítulos, que estão no site, Os Primos, que a minha professora nos mostrou, agora, vão emprestar-me um dos seus livros, para ver se gosto, e vou gostar de certeza!

Adoro ler, é um dos meus passatempos predilectos, e ainda não conhecia esta escritora, por isso já tenho mais diversidade de aventuras à minha espera... e um dos livros que me cativou foi O Segredo do Mapa Egípcio, do qual já li, como disse, o primeiro capítulo, e espero concluir logo que possa.
Ana Catarina Pinhão 7ºC nº2


No dia 6 de Junho, a escritora Mafalda Moutinho veio à nossa escola, eu gostei muito, achei esta actividade muito interessante... fiquei mais entusiamado para ler os seus livros, e agora que tenho um que a escritora me autografou, que já li e adorei - O Mistério das Catacumbas Romanas - li ainda outro que a minha professora me emprestou - O Caso do Último Dinossauro - que também valeu mesmo a pena, achei-os muito interessantes e de fácil leitura.

Vitor Lucas, Nº 21, 7º C


Gostei muito da visita da escritora Mafalda Moutinho, achei esta palestra muito interessante! Esta escritora falou-nos das suas obras, de como e quando as publicava, onde se inspirava... Aprendi várias coisas, como por exemplo, a pesquisa que ela faz sempre antes de escrever uma obra, a necessidade que tem de conhecer os lugares que servem de cenário à acção d'Os Primos, etc.

Fiquei, ainda mais curiosa por ler as suas aventuras, pois fiquei com um saborzinho agri-doce na ideia de que vai valer a pena, ocupar o tempo de lazer deste Verão lendo a sua obra.
Angelina Boyishko, Nº 4 - 8º B

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Fernando Pessoa na Literatura Portuguesa


Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, em 13 de Junho de 1888 e faleceu em 30 de Novembro de 1935, mais conhecido como Fernando Pessoa, poeta e escritor português, autor de uma vasta obra, ficou conhecido em Portugal e no mundo, quer com a sua produção como ortónimo, quer com os heterónimos que criou, nomeadamente, Álvaro de Campos, o poeta engenheiro, Alberto Caeiro, o guardador de rebanhos, Ricardo Reis, o médico e, ainda, recentemente descoberto, Bernardo Soares.


A Fernando Pessoa, ortónimo, devemos, ainda, a nossa segunda epopeia - A Mensagem - sendo considerado um dos maiores poetas de Língua Portuguesa, a par de Camões, autor da nossa primeira epopeia - Os Lusíadas.
Aliás, para uma melhor compreensão d'Os lusíadas, faz-se, regularmente, uma intertextualidade com a Mensagem e através da profecia do Quinto Império, a Mensagem insere-se, assim, na corrente profética, que corresponde a uma identificação colectiva da nossa Pátria, conduzindo-nos à interpretação, também profética, de Camões, bem como à visão retrospectiva e interpretativa das vivências históricas e culturais deste nosso Portugal, no passado, no presente e no futuro.
O crítico literário Harold Bloom considerou-o, ao lado de Pablo Neruda, o mais representativo poeta do século XX. Por ter vivido a maior parte de sua juventude na África do Sul, a Língua Inglesa, teve muita importância para o poeta que estudou, trabalhou e traduziu aquela língua.
A figura enigmática em que se tornou movimenta grande parte dos estudos sobre sua vida e obra, além do facto de ser o maior autor da heteronímia.

Morreu com problemas hepáticos aos 47 anos, na mesma cidade onde nascera, tendo a sua última frase sido escrita na língua inglesa, com toda a simplicidade que a liberdade poética sempre lhe concedeu: "I know not what tomorrow will bring... " ("Eu não sei o que o amanhã trará").


Autopsicografia


O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.


27/11/1930
Para saber mais sobre Fernando Pessoa e não só...
c.c.

Ex-libris da arte e pintura em Portugal

Foi precisamente em 13 de Junho de 1908 que nasceu, em Lisboa, Maria Helena Vieira da Silva, marca uma etapa importante da pintura, em Portugal, 1911: Morre seu pai. Instala-se com sua mãe na casa do avô materno - 1919: Recebe lições de música, pintura e desenho. - 1924: Estuda escultura na Escola de Belas Artes de Lisboa. - 1928: Vai com sua mãe para Paris. Frequenta a Academia La Grand Chaumière e o atelier de Bourdelle. Visita Itália. - 1930: Casa com o pintor Arpad Szenes. Conhece a Hungria e a Transilvânia. - 1933: Primeira Exposição individual, em Paris. - 1934: Adoece com icterícia. -1940: O Estado português recusa-lhe a nacionalidade. Parte com o marido para o Brasil. - 1942/46: Participa em várias exposições no Brasil. - 1947: Regressa a Paris. - 1956: Recebe a nacionalidade francesa. - 1960: Recebe o grau de Chevalier de L’Orde des Arts et des Lettres do estado francês. - 1964: Morre a mãe; realiza o seu primeiro vitral. -1975: Realiza dois projectos de cartazes alusivos ao 25 de Abril. - 1985: Morre Arpard Szenes. - 1988: Inauguração da estação do Metro da Cidade Universitária (Lisboa), decoração por si concebida. - 1990: Criação da Fundação Vieira da Silva-Arpad Szenes. -1991: Recebe o Officer de la Légion d’Honneur. - 1992: Morre em Paris.
c.c.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Biblioteca Digital

Alerta: uma bela biblioteca digital, desenvolvida em software livre , está prestes a ser desactivada por falta de acessos.
Imaginem um lugar onde vocês podem gratuitamente:
�· Ver as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci ;
�· escutar músicas em MP3 de alta qualidade;
�· Ler obras de Machado de Assis
� Ou a Divina Comédia;
�· ter acesso às melhores histórias infantis e vídeos da TV ESCOLA
�· e muito mais...
http://www.dominiopublico.gov.br

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Textos vencedores do Concurso Literário Inter-turmas (6ºE e F)- 2º Período






" Uma Viagem à Lua"

Estava eu, sentada no meu sofá com um boletim na mão para uma viagem ainda não indicada, o seu número era o 3218. Liguei a televisão e lá estava o programa do "Aeroviagem", foi então que no ecrã apareceu o número premiado que era o 3218, era o meu número! Pulei, ri, chorei, cantei...

No dia seguinte, tocaram-me à campainha e lá estava o senhor do programa a dizer que eu tinha ganho uma viagem à Lua. A príncipio não acreditei, mas quando vi o bilhete para o foguetão, acreditei e fui logo a correr para lá.
Daí a alguns minutos já estava eu a entrar para o foguetão com mais umas tantas pessoas. De repente, o foguetão começou a estremecer e então partimos.
Eu estava muito nervosa e fiquei ainda mais quando os meus pés começaram a esbarrar e o meu corpo a nadar em nada, sentia-me uma verdadeira astronauta.

Passados uns dias , foi incrível, já estávamos a ver a Lua e passadas umas horas já estávamos em cima dela. Era fabuloso, até que vimos qualquer coisa a mexer-se por trás de uma rocha, era um extraterrestre muito feio mas era meigo, simpático e fiel.


O extraterrestre levou-nos a ver a Lua, para mim não havia nada que ver: "Só havia rochas, rochas e mais rochas!".Foi aí que me lembrei do que o meu avô dizia: "Não se pode julgar as coisas por fora, pois por dentro podiam ser coisas impressionantes." E foi o que aconteceu, o extraterrestre levou-nos para dentro de uma gruta e lá dentro tinha fantásticos prédios, fabulosos jardins e extraterrestres bem educados.
Chegou a uma altura em que o extraterrestre nos disse adeus, estranhámos e fomos para o foguetão.

Quando chegámos a Terra, corri do foguetão e apercebi-me de que tinha aprendido uma lição, nem sempre as coisas boas estão por fora mas sim por dentro.




1º Lugar:Texto elaborado por Susana Campos, nº19, 6º E


segunda-feira, 9 de junho de 2008

Mafalda Moutinho na E.B.I. - em português nos entendemos ...


Sexta-feira, 6 de Junho de 2008, em várias sessões de manhã e de tarde, os alunos dos 7ºs e 8ºs anos da nossa Escola, entrevistaram a jovem escritora Mafalda Moutinho e ficaram a saber algo mais, quer sobre si quer sobre as aventuras que escreveu e continua a escrever, para deliciar os momentos de leitura, repletos de aventura e mistério tão ao gosto dos nossos alunos...

Os alunos da Turma C do 7º Ano surpreenderam a escritora com uma aventura, elaborada na aula de Língua Portuguesa, cujos protagonistas - eles próprios - se inspiraram n'Os Primos, o que muito agradou à escritora, que acabou por lhes dar os parabéns, pela forma como teceram a sua aventura, à qual nada faltava, nem os condimentos regionais da gastronomia e do vocabulário, nem mesmo da intriga.

Esperemos que daqui resultem futuros escritores, como concluiu a própria escritora e como é nosso desejo!

Cumpriu-se, assim, com grande entusiasmo, mais uma actividade constante do Plano Anual de Actividades do Departamento de Língua Portuguesa, em colaboração com a Biblioteca da Escola, no âmbito do Plano Nacional de Leitura.
Os encontros com escritores são sempre uma mais-valia para todos. Destes momentos resultam, não só a consolidação de aprendizagens já efectuadas como também a abertura de novos horizontes aos nossos alunos, para a leitura e para a escrita, processos de formação integral do indivíduo, no espaço propício para o efeito - a escola.
Podes descobrir mais em...
c.c.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

Encontro com Alice Vieira


As turmas do 6ºano encontraram-se, no dia 30 de Maio, com a autora Alice Vieira na Biblioteca da E.B.I Carregado para uma sessão carregadinha e perguntas.
As turmas do 6º A e E prepararam cada uma a sua respectiva surpresa à autora:

O 6º A apresentou uma dramatização do conto tradicional " A Adivinha do Rei". E, num espaço e tempo curtos, eis que pudemos assistir a uma pequena representação teatral com direito a técnico de som e tud0.

A turma do 6ºE dramatizou cada uma das personagens do livro
" 25 a 7 vozes".
A turma já fizera uma aprentação do livro na Biblioteca da Escola no dia 23 de Abril, 1º dia Cultural, no âmbito das comemorações do
25 de Abril e do PNL.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

A Leitura também tem sexo...

Neste espaço fica o desejo de que os nossos alunos, desta vez, os do sexo masculino, se deliciem com a descoberta das histórias narradas em cada um dos livros que lhes recomendamos...

O prazer de ler, tal como o de escrever, advém do facto de amarmos o que fazemos. Se, quando lemos um livro, nos identificamos com uma personagem, se nos revemos no papel do(s) seu(s) herói(s), ou, ainda, se o acontecimento narrado nos for familiar, tais factos tornam ainda mais aprazíveis os momentos de leitura.

O desafio lançado aos nossos alunos é esse mesmo o de tornarmos aprazíveis e proveitosos os seus momentos de leitura, de forma que a reflexão daí resultante e, quiça, a mudança de atitude, pela forma como podemos encarar o mundo, seja evidente, quer perante um relato real, sobre casos da vida, quer face à ficção narrativa.

Desta vez, recomendamos a leitura da obra de Mafalda Moutinho, dentre todas as obras já publicadas, O Tesouro do Veleiro Espanhol ... transporta-nos para uma época dourada da nossa existência.

Os Primos, Ana, Maria e André, partem para mais uma aventura, durante uma semana de férias em Valência, Espanha, a bordo de um magnífico veleiro, o Mil Vida. A aventura inicia quando estes observam um saco preto a boiar na água, cautelosamente, recolhem-no e decidem abri-lo de noite, mas alguém consegue antecipar-se. No dia seguinte, descobrem quatro misteriosas cópias do cálice do Santo Graal (sangue de Cristo). Aparece, entretanto, um estranho veleiro, sem tripulação, que quase abalroa o Mi Vida, para desaparecer, de imediato, no intenso nevoeiro. Os Primos reunem-se, fora do espaço do barco, porém, inesperadamente, são atacados por quatro tubarões e Ana é ferida. Sem rádio, o motor sem funcionar, e sem terem como pedir ajuda, vêem-se em apuros, quando aparece o capitão Pizarro que, fizera reféns todos os adultos, e lhes fala de um incrível tesouro escondido num galeão no fundo do mar…

c.c.