segunda-feira, 28 de julho de 2008

Prémio Camões Atribuído a João Ubaldo Ribeiro

De acordo com informação da Direcção-geral do Livro e das Bibliotecas, "o Prémio Camões, instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, é o maior prémio de prestígio da língua portuguesa. Com a sua atribuição, é prestada anualmente uma homenagem à literatura em português, recaindo a escolha num escritor cuja obra contribua para a projecção e reconhecimento da língua portuguesa".
NL. Lusa

João Ubaldo é o oitavo brasileiro a receber a homenagem, criada pelos governos de Portugal e do Brasil, em 1988, vencendo, assim, a 20ª edição do Prémio Camões.

João Ubaldo Ribeiro foi escolhido pelo conjunto da sua obra, que contribui para o enriquecimento do património literário e cultural da língua portuguesa. Aliás, segundo o ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, "vem reforçar a qualidade do Prémio Camões". D. N.

João Ubaldo é visto como o sucessor de Jorge Amado. Aliás, as suas obras são, segundo o Jornal O Estado de São Paulo, publicadas pelas mesmas editoras daquele escritor.

O Prémio Camões 2007 foi entregue a Lobo Antunes, no passado dia 25 de Julho, pelos presidentes da República de Portugal e do Brasil, respectivamente, Aníbal Cavaco Silva e Luiz Inácio Lula da Silva, nos claustros do Mosteiro dos Jerónimos.

Segundo a acta do júri, a escolha de António Lobo Antunes é justificada pela sua "mestria em lidar com a língua portuguesa, aliada à mestria em descortinar os recessos mais inconfessáveis do ser humano, transformando-o num exemplo de autor lúcido e crítico da actualidade literária".

c.c.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Cultura e Tradição de Santiago de Compostela



Hoje é dia de Santiago de Compostela, cuja hagiografia nos proporciona um conhecimento mais profundo da história e tradição desta região. Santiago de Compostela é a capital da Galiza, cidade mundialmente famosa pela sua catedral de fachada barroca, aqui se deslocam os peregrinos, provenientes de todos os cantos do mundo, onde podem ver o manto de Sant'Iago, um dos apóstolos de Cristo, cujo corpo se diz que foi trasladado para aquele lugar.

A sua existência ascende ao século IX, e de acordo com a tradição medieval, o eremita Paio, em 1077, teve um sinal de que os restos mortais de Santiago Maior e de dois dos seus discípulos, se encontravam no local, onde mais tarde veio a erigir-se Compostela. Pensa-se, aliás, que o topónimo Compostela pode derivar de Campus Stellae, isto é, "campo de estrelas" ou, como se depreende doutra tese, de Composita Tella, "terras bem ajeitadas", o mesmo é dizer cemitério ou, ainda, "[Ja]Com[e A]postol[u]".

Devido às lutas sucessivas entre cristãos e muçulmanos esta cidade foi destruída pelos mouros em 997, mas reconstruída, logo a seguir. Mais tarde, em 1075, procedeu-se à construção da catedral românica, que proporcionou um aumento significativo de peregrinos a Compostela, conferindo-lhe um “lugar de referência religiosa a nível europeu”.

No século XVI, a criação da Universidade de Santiago de Compostela, influi ainda mais na sua importância, agora, também eleita como centro cultural, não apenas religioso.

A região da Galiza é de facto a que mais se aproxima de Portugal, sobretudo, não esqueçamos que, em Bragança, existe ainda uma aldeia comunitária, Rio de Onor, cujas tradições e vivências se estendem à localidade espanhola de Rihonor de Castilla.

Assim sendo, Rio de Onor é uma freguesia do concelho de Bragança caracterizada pela partilha e entreajuda dos seus habitantes, quer dos fornos; quer dos terrenos agrícolas, quer, ainda, do rebanho que pasta em todos os terrenos.

No entanto, estas duas aldeias, Rio de Onor, portuguesa, e Rihonor de Castilla, espanhola, geograficamente, situam-se em território português e espanhol, sendo divididas apenas pelo rio, afluente do Rio Douro e que tem o mesmo nome da localidade, servindo-lhes de fronteira.

Assim, a Galiza, além destas características, tem ainda em comum com Portugal, precisamente com a nossa região, a celebração da festa da ascensão.

c.c.



Dia 25 de Julho é o dia do Escritor no Brasil

O dia do escritor é sem dúvida o dia do leitor também, já que um existe sempre em função do outro.
O escritor é um ser sensível ao mundo que nos rodeia, e que transporta para os livros essas vivências da vida, com as quais aprendemos a ser.
Se pensarmos que ancestralmeste o povo, que possuía menos cultura, resumia as moralidades do quotidiano em provérbios ou adágios, que, sendo de extensão limitada, se memorizavam melhor, numa altura em que o acesso à cultura e à informação era tão escasso e difícil, conseguimos perceber quão importante é estarmos informados para podermos reflectir, diariamente, sobre a maneira como agimos e como podemos intervir crítica e criativamente em sociedade.
No Brasil, são vários os escritores que captam as vivências sócio-políticas e culturais e que perpassam a literatura brasileira em geral. E, não querendo menosprezar nenhum escritor, quero lembrar alguns que talvez conheçamos melhor, como é o caso de Jorge Amado, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles ou Manuel Bandeira, entre outros.
Em Portugal, também não podemos esquecer aqueles que imortalizaram a nossa pátria e a gente lusa ... falamos de Camões, evidentemente, mas, ao longo dos tempos, outros escritores como Eça de Queirós, Camilo Castelo Branco, Fernando Pessoa, Vergílio Ferreira, José Saramago e toda a geração de escritores contemporâneos que possuem a qualidade e a virtude de continuarem a celebrar a nossa existência e a nossa presença a nível mundial.
É com todos estes escritores que aprendemos, que nos deleitamos e com a ajuda destes formamos novos leitores, como vem acontecendo com os nossos pequenos, mas já grandes escritores, da nossa comunidade educativa, que esperamos dêem contuidade a esta estirpe de escritores.
Por tudo o que se disse anteriormente, fica aqui o nosso agradecimento a todos aqueles que são dotados deste dom e o nosso reconhecimento de que embora pequenos geograficamente, temos sido e esperamos continuar a ser grandes histórica e culturalmente.
c.c.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

De pequenos leitores se fazem óptimos profissionais!

Ler é um verbo transitivo que significa tomar conhecimento por meio de leitura; percorrer com a vista (...) decifrar ou interpretar (...) o que está escrito."

É a leitura que nos transporta para um mundo mágico do qual podemos ser protagonistas, dominando a imaginação, colorindo-a com cores fortes e alegres, mesmo quando o mundo exterior nos parece obscuro.

Esta - leitura - permite-nos sentir o que mais ninguém sente, ver o que mais ninguém vê, ampliar o nosso conhecimento de forma agradável e melhorar a nossa capacidade de escrita e a nossa criatividade com prazer. Portanto deves começar pela leitura recreativa e, paulatinamente, ganharás o bom hábito de ler!

Assim, por todas estas razões e mais algumas, aconselhamos-te a ler e a experimentar novas e maravilhosas sensações ...

Aqui ficam algumas sugestões de leitura para férias:

Alice Vieira, Flor de Mel; Caderno de Agosto; Águas de Verão ...

António Mota, O Rapaz de Loredo; Pedro Alecrim ...

António Torrado, Da Escola sem Sentidos à Escola dos Sentidos;

O Livro das Sete Cores ...

visita, ainda, deste escritor, o site:http://www.historiadodia.pt/

Mafalda Moutinho, O Mistério das Catacumbas Romanas;
O Tesouro do Veleiro Espanhol ...
visita também o site: http://www.OsPrimos.com
Nuno Magalhães Guedes, Uma Bolada no Vidro; A Selecção do Futuro;
Futebol Total ...

Boa Leitura!

c.c.